mardi 1 juillet 2008

Ronit Elkabetz, ATRIZ com A e todas as letras maiúsculas!




Para os que não conhecem Ronit Elkabetz um pouco da sua vida e da sua obra...

Nascida em Israel, em 1966, Ronit Elkabetz tem suas origens familiares no Marrocos. Filha de mãe cabeleireira e pai que trabalha no setor financeiro nos correios de Israel, Ronit Elkabetz quer ser estilista. Aos 25 anos, é convidada para um teste do filme Prédestiné de Daniel Wachsmann, e conquista o papel principal, ela que nunca havia estudado para ser atriz. Distinguindo-se das outras atrizes por suas escolhas corajosas (uma drogada em Eddie King, filme experimental de Giddi Dar, débil mental em Sh' chur de Shmuel Hasfari), declarará em 2004 ao jornal Le Monde: " eu nunca me senti atraída pelos papéis de mulher bonita. O que me atrai é a dificuldade, a sujeira, o que coça, o que sangra”. Ronit é hoje uma das mais famosas atrizes, senão a mais, de Israel. Em 1997 ela deixa Isarel para se instalar em Paris. Após uma passagem pelo Théâtre du Soleil, da minha amada Ariane, faz-se observar num espetáculo consagrado à vida da coreógrafa Martha Graham e encarna um travesti em Origem controlada. Considerada uma atriz indomável Ronit conquista grandes papéis no cinema israelense: mãe divorciada e amante apaixonada em Casamento tardio, uma prostituta imatura no Meu tesouro, que conquista a Caméra d’Or em Cannes em 2004, depois a proprietária de um café dona de um grande coração na Visita da fanfarra (A Banda), sucesso-surpresa do ano de 2007. Co-autora em 1997 de Cicatrice de Haim Bouzaglo, Ronit Elkabetz passa em 2004 para trás das câmeras com Prendre femme, co-realizado com seu irmão mais novo Shlomi. Drama conjugal inspirado na história de seus pais, o filme é a primeira etapa de uma trilogia cujo fio condutor é Viviane, uma mulher em busca da emancipação, interpretada pela própria Ronit. A segunda etapa Les sept jours, mostra as relações irmão-irmãs, e foi apresentado na' abertura da Semana da crítica no festival de Cannes em 2008.

Aucun commentaire: