vendredi 19 février 2010

Audrey Tautou estreia no teatro...

Audrey Tautou estreia no teatro como Nora em Casa de Bonecas
Por enquanto ainda não posso dizer nada, verei a peça somente semana que vem, mas a foto é linda e as críticas são boas. Depois de Amélie Poulain e Coco Chanel a bela Tautou se associou a Michel Fau - um mago em cena e da cena - e parece estar abalando Paris em chamas no palco do teatro de La Madeleine, a conferir com urgência....

Omar Porras é o cara...










Uma sequência de fotos literalmente roubadas durante os aplausos do público de Corbeil-Essonnes para os magníficos atores do espetáculo As Artimanhas de Scapino, texto de Molière dirigido por Omar Porras...para mim a maior revelação de diretor dos últimos anos... Como sempre as fotos são proibidas, mas no fim do espetáculo eu não resisto e sempre faço umas de lembrança...e quando o espetáculo é bom a vontade é ainda maior de guardar uma foto feita por mim ainda que o serviço de presse do Teatro Malandro tenha me enviado outras infinitamente melhores...
Para quem quiser saber um pouco mais está no ar minha coluna do Terra Magazine é só clicar no link abaixo ou no título desse post...

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4273075-EI11348,00-Scapino+de+Moliere+a+Porras+em+grande+estilo.html

lundi 15 février 2010

Uma vez sorbonnarde toujours sorbonnarde...

Euzinha chegando na minha eterna fac
Hoje foi um dia especial no qual fechei um ciclo da minha vida e comecei uma nova etapa. Há pouco mais de três anos eu era uma aluna da Sorbonne, um lugar importante a tal ponto que as cartas ali escritas tem como cabeçalho En Sorbonne, le 25 janvier 2007 e não Paris, le 15 février 2010 como em qualquer lugar do mundo. Sorbonne é Sorbonne, mais do que uma marca, mais do que uma griffe, uma lenda de mais de 750 anos...
Pois é hoje dentro do Mestrado profissional Les métiers de la production théâtrale fiz uma intervenção-aula de mais de duas horas dentro da disciplina Les réseaux de production et de diffusion français et internationaux ministrada por François Campana. Confesso que foi emocionante, poderia ter feito melhor, mas não fiz feio e espero que tenha sido a primeira de muitas outras:)

O futuro do Soleil está garantido!

Ghiv e Laïa, fofos demais!
Marjolaine - que chegou menina ao Soleil! - e Isidore...
Ghiv que viu Mercedes Sosa no Brasil com 45 dias de vida, e a pequena Laïa
A felicidade estampada no rosto...Dieu merci...
Que eu sou apaixonada por criança não é novidade, vivo cercada de erês por todos os lados e não há nada melhor...Essa a parte das fornadas mais recentes da turma do Soleil. A rapaziada capricha nas crianças, uma mais fofa do que a outra...Ghiv que chegou ao Brasil para visitar o papai com pouco mais de um mês de vida e teve a sorte de assistir a um show de Mercedes Sosa com 45 dias, abençoado seja ele. E a pequena Laïa, já é a filha mais velha da pequena Marjolaine, ela mesmo uma criança, com Isidore de seis meses nos braços...com Shasha - a inesquecível Madame Perle grávida e fora os outros bebês que ainda não vi, acho que posso afirmar que o futuro do Soleil está garantido, ou olhando a paixão desses dois vocês duvidam que eles já estão tramando um espetáculo para logo mais???

Elas cresceram...duas princesas!

Alba Gaia e eu, quase 15 anos!
Galatea, era uma garotinha no Caravansérail, adolescente agora...

Alba Gaia e Galatea Kraghede Bellugi

filhas de Duccio Bellugi, um dos grandes atores do Soleil, Alba Gaia e Galatea são deux enfants de la balle...as conheço desde 2002 e confesso que me assustei quando as reencontrei ontem à noite. Sairam do Brasil em 2007 depois da turnê da companhia, ainda duas meninas...e continuam lindas, simpáticas, inteligentes, carinhosas, educadérrimas, dois amores...bravo Duccio.

Cartoucherie...ainda tem neve...


Meus grandes amigos...









Teatro na veia...

Jean-Louis Trintignant
Jean-Louis Trintignant, um atleta da palavra como diria Procópio
Um GRANDE, um SENHOR ATOR, desses que não se encontra todo dia
Daniel Mille, o acordeonista e o GRANDE Jean-Louis Trintignant

Adorei o cartaz do Avant-Seine teatro de Colombes, depois traduzo pra vocês

Virei freguesa dos subúrbios de Paris...agora fui a Colombes para ver Jean-Louis Trintgnant.
Para quem não está ligando o nome a pessoa, uma mini-biografia de Jean-Louis Trintignant.

Jean-Louis Xavier Trintignant (Piolenc, Vaucluse, 11 de dezembro de 1930) é um ator francês. Foi casado duas vezes; a primeira vez com a atriz Stéphane Audran, e a segunda com a actriz Nadine Trintignant, com quem teve três filhos: Marie Trintignant (nascida em 1962), Pauline (nascida em 1969) e Vincent (nascido em 1973).
Em 1956 participou de Et Dieu... créa la femme, de Roger Vadim, co-estrelado por Brigitte Bardot. Em 1962, numa passagem pelo cinema italiano, fez Il sorpasso, de Dino Risi. Conheceu a glória internacional em 1966, com o filme Un homme et une femme, de Claude Lelouch, com Anouk Aimée. No mesmo ano participou de Z, de Costa-Gavras, com Yves Montand. Em 1986 participou de Un homme et une femme, 20 ans déjà, a continução de Un homme et une femme.

Dizendo textos de Jacques Prévert, Boris Vian e Robert Desnos, Jean-Louis Trintignant é imbatível. Que prazer ver e ouvir um grande ator dizer belos textos...porque no Brasil não se faz mais isso???

Para quem quer saber um pouco mais - e domina a língua de Molière e de Descartes - eis um texto que fala do espetáculo:

Jean-Louis Trintignant lit Jacques Prévert, Boris Vian, Robert Desnos

mise en scène Gabor Rassov

Jean-Louis Trintignant, grand amoureux de littérature, nous invite ici à redécouvrir trois grands poètes du XXe siècle. Un magnifique voyage dans les oeuvres de Boris Vian, Robert Desnos et Jacques Prévert dont l’acteur dit qu’il l’a « amené à la poésie ».
Quinze textes tour à tour drôles, noirs, grinçants, engagés, que la célèbre voix de Jean-Louis Trintignant, familière et amie, fait résonner sur scène.
Entre Prévert et Desnos, de vingt ans plus vieux que lui - tous deux sont nés en 1900 - Boris Vian fait un peu figure d’enfant terrible, plus loin lancé dans l’adolescence du langage et de la vie. Mais chez ces trois-là, une même fantaisie verbale ensemence des imaginations profondément ancrées dans un quotidien soudain devenu poétique, chamboulé par la liberté des rêves. Chacun d’entre eux, à des titres divers, a participé du mouvement surréaliste, ce dont témoigne l’incessante révolution des mots au travail dans leurs oeuvres.
Mais le côté bon enfant du Prévert en casquette, pas plus que les clubs de jazz enfumés où Vian donnait de la trompette ne parviennent à effacer l’ombre grave d’un Desnos déporté à Buchenwald et emporté en 1945 par le typhus. Parce que le monde tout entier est entré dans leurs poèmes et que les grandes lumières ne sont jamais si vives qu’en regard des grandes obscurités.

Rua André Antoine, belo endereço




Em Paris, brincando na neve...










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