Tradição obriga, o mais novo embaixo da mesa decide quem recebe as fatias
E Sylvie quase queimou a galette...
Sábado à noite fui jantar na casa de Sylvie, Semih e Serena...velhos amigos, desde que Sylvie dirigia a Aliança Francesa de Floripa. E como estamos na época de comer a galette de rois levei uma para que pudéssemos "eleger nosso rei"...vejam como essa história começou no reino de Luís XIV. O Rei Sol da França, resolveu homenagear o dia da Epifania (dia da Manifestação dos 3 reis magos) com uma doce em formato de coroa (rosca) chamado gâteau des rois. Alguns poucos anos depois, fizeram uma torta redonda, recheada com creme de amêndoas que começou a se tornar mais popular que a rosca de frutas cristalizadas. Surgiu então a Galette des Rois.
A Galette se tornou a preferida de outro rei, o Luís XV. Conta a lenda que o cozinheiro, para surpreender e presentear o rei, resolve colocar uma jóia dentro da galette.
Foi uma festa. O rei e seus convidados adoraram! A idéia começou a ser difundida entre a aristrocracia francesa e, ao invés de jóia, colocavam uma fava de baunilha.
Os anos se passaram e a brincadeira foi se amadurecendo. Quem encontrasse a fava dentro da galette, seria rei por um dia. Em troca, compraria a galette do ano que vem.
Hoje, as Galletes des Rois são vendidas com bonecos dentro (com peças de porcelana, ferro ou plástico) e com coroas de papelão. Você encontra pedaços à venda até nas ruas de Paris.
Hoje não foi Rei foi uma Rainha, Serena...ano que vem ela compra a galette...e eu venho do Brasil para comer...
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