mercredi 14 novembre 2007

Um caso de amor!


Os que me conhecem sabem que fui a Paris pela primeira vez em 1994 e foi um “coup de foudre”, voltei ao Brasil decidida a mudar minha vida para ir estudar, isso mesmo, estudar, e morar nessa cidade...
Quase sete anos depois, no dia 22 de setembro de 2001, onze dias após a Torres de New York, eu chegava a capital do luxo, do requinte e do bom gosto...
Cheguei como bolsista do governo brasileiro, leia-se CAPES, para preparar um Mestrado e um Doutorado em Estudos Teatrais na Sorbonne – uma hora vou explicar o que é a Sorbonne para os que não ligam o nome a pessoa...morei exatos cinco anos e meio nessa cidade, onde nem tudo é perfeito, mas onde a perfeição passa perto...voltei! Coisas da vida...bolsista deve voltar ou reembolsar o que o país gastou com ele, a lei deveria valer para os políticos do país, imagine o reembolso que eles fariam...
Mas sou, definitivamente, 33% brasileira, 33% israelense e 34% parisiense, e navegando entre essas três facetas da minha personalidade eu toco meu barco...
Vou contar muito do que fiz, do que vi, do que aprendi, do que a cidade tem a oferecer, dos preconceitos de ambos os lados, da perda de tempo de quem vem para Paris e continua na alma morando no Brasil, o que aliás é uma perda de tempo sem fim não importa qual o destino que você escolha...minha receita para amar um país é simples: abra-se para ele e para o que ele te oferece de bom, o que ele oferece de ruim você joga na primeira lata de lixo...e faça o mesmo com aquilo que teu país de origem te oferece...misture o que é bom do que a vida te dá e faça um milk-shake do cacete...o resto bobagem...e cá para nós, se eu tiver que escolher entre simpatia e competência estejam certos, meus queridos, que ficarei com a competência, simpatia a gente compra, competência é para quem tem...
Na foto, euzinha, na “roue” da Place de la Concorde...que não é assim tão feia e que não fica lá o ano todo, é só uma força da Mairie de Paris, leia-se Bertrand Delanoë, aos “forains”...

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