vendredi 27 juin 2008

Jeanne Moreau, uma diva é uma diva, uma diva, uma diva






Fui ver Jeanne Moreau no teatro...desde que a vi em Jules e Jim me apaixonei...mas nunca tive a sorte de vê-la sur scène, logo ela que começou a vida de atriz na Comédie-Française de onde saiu para acompanhar as aventuras de Jean Vilar e seu Teatro Nacional Popular...fico imaginando Moreau e Gérard Philippe dirigidos por Vilar e se apresentando nos primórdios do Festival de Avignon...poucos ligam a imagem de Jeanne Moreau ao teatro e portanto foi lá que tudo começou...
Fui vê-la fazer uma leitura de Quartett de Heiner Müller, ao lado de Sami Frey, outro monstro sagrado do teatro (e das telas de cinema!) na França...adoro os devaneios de Müller sobre esse texto de Laclos...vi a montagem de Gerald Thomas com Tônia e Sérgio Britto, aliás foi uma das únicas coisas que Gerald fez que eu gostei...há pouco tempo vi aqui em Paris a montagem do Bob Wilson, com a Isabelle Huppert e o ator fetiche do Georges Lavaudant, Ariel Garcia Valdès, no Odéon...mas confesso que ouvir Jeanne ler esse texto foi emocionante...nessas fotos feitas após o espetáculo lembro que só os GRANDES são generosos, e a atenção dela para com o público que a esperava ao final do espetáculo era emocionante...com o cigarro na mão, ainda há deusas que fumam, nem tudo está perdido, ela atendeu a todos com uma delicadeza digna da Rainha que ela é...meu carinho eterno...aos 80 anos só posso dizer chapeau Mademoiselle...

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