dimanche 20 décembre 2009

Offenbach na Salle Pleyel

Orquestra Nacional d'Île de France
Vista da plateia da Salle Pleyel

Plateia e palco da Salle Pleyel

As belas colunas e o chão de mármore

O foyer da Salle Pleyel

Fachada da Salle Pleyel

Ontem fomos à Salle Pleyel ver um concerto reunindo peças de Jacques Offenbach com a Orquestra Nacional dÎle de France sob a regência de Jean-Christophe Keck, grande especialista na obra do autor. No programa Abendblätterwalzer, La Péricchole, La Grande Duchesse de Gérolstein, La Belle Hélène, La Vie parisienne - com a ária do brasileiro - e mais, muito mais, para finalizar com a maravilhosa versão de Offenbach para Orphée aux enfers. Belo programa com dois cantores competentes e com uma presença cênica deliciosa: a soprano Anne-Marguerite Werster e o tenor Gilles Ragon. Detalhe, compramos ingressos a 10 euros...
Uma das salas míticas de Paris, a Salle Pleyel foi inaugurada dia 19 de outubro de 1927, obra do engenheiro Gustave Lyon e do arquiteto Jean-Marcel Auburtin. Inaugurada com um concerto que mesclava Wagner, Falla, Stravinski e os representantes da música francesa Franck, Dukas, Debussy e Ravel.

Um incêndio destrói a sala nove meses depois de sua abertura em meio a crise econômica de 1929. A filial de Pleyel que administra o imóvel acaba por vendê-lo ao banco Crédit Lyonnais, em 1935.

A Salle Pleyel torna-se A sala de concerto mais famosa de Paris. Nela Stravinski dirigiu Agon em 1957, Threni em 1958, e onde Otto Klemperer realizou concertos memoráveis da Nona Sinfonia de Mahler e da Heróica de Beethoven. Foi também na Salle Pleyel que a Orchestre de Paris estabeleceu sua residência e conquistou um público numeroso com Daniel Barenboïm e que Louis Armstrong, Ravi Shankar, Sviatoslav Richter, Jorge Bolet, Jascha Heifetz e David Oïstrakh fizeram a glória da sala.

Em 1998, após as dificuldades financeiras do Crédit Lyonnais, a Salle Pleyel foi colocada à venda. O novo proprietário M. Hubert Martigny, president– diretor geral da sociedade IDSH, entrega a direção artística a Mme Carla-Maria Tarditi até 2002 quando a sala fechou para obras, feitas por Christian de Portzamparc.
Hoje a sala está alugada ao Estado francês pela módica quantia de 1,5 milhão de euros por ano e em 2054 pela quantia simbólica de 1 euro tornar-se-à propriedade do Estado francês.

Aucun commentaire: