mardi 5 février 2008

DOMINGO DE CARNAVAL PARISIENSE!





Há muito tempo sonhava reunir meus amigos mais próximos do Théâtre du Soleil aqui em casa, mas haja agenda pra conciliar…mas como quem espera sempre alcança, domingo foi o grande dia…Adoro essa preparação que antecede a visita de amigos a casa da gente…Curto fazer as compras, preparar a comida, dar uma geral na casa e mesmo morta de cansaço jamais me arrependo do convite feito e curto muito cada detalhe…Herdei da minha mãe esse prazer de ter a casa cheia…na nossa casa aos domingos havia sempre muita gente, mesa pequena nessa época era mesa com cerca de 30 pessoas…Dela herdei também algum talento para a cozinha, longe do dela que era uma cozinheira de mão cheia e os que comeram a comida feita pore la estão ai pra não me deixar mentir…
Dois dias de compras, depois começar a prepararas carnes da feijoada, os doces da sobremesa, a arrumação da casa, e domingo às sete da manhã estar de pé para colocar a dita cuja em fogo baixo para que às 13h ela esteja pronta para ser saboreada…Na lista de convidados só franceses, e um dinamarquês…é muita responsa, e não posso fazer feio…
Depois os convidados começam a chegar…A primeira é Marie-Aude, minha melhor amiga dos tempos de doutorado, pérola que encontrei no primeiro seminário de Wallon no ano letivo 200/2002, como eu orientanda de Jean-Pierre Ryngaert…depois não me lembro de mais nada, a cada um que chegava era um momento de festa, desde o Brasil a exceção de uns poucos eu não via toda a turma, estava com saudades…Depois chegou Wallon, e a sensação de ver um ex-professor transformar-se pouco a pouco, primeiro em colega depois em grande amigo, eu que vejo nele um irmão mais velho, é muito boa…Depois chegaram Jean-Jacques, meu amestro preferido, Lili minha assessora de imprensa preferida, Sylvie, Marc, Dominique, Vincent e Dominique, os pais de Dionisios e Diego duas crianças que amo de paixão, e ainda Nathalie, a mais bela entrevista da minha tese, e ainda Frédo e Laurent, Françoise, Henrik, Jacqueline, Béatrice, Luciana – a única brasileira !
Mas confesso que meu coração bateu mais forte quando ela chegou, e ela meus amigos, é nada mais nada menos que Ariane, Mnouchkine para os menos chegados as histórias da minha vida…a grande dama do teatro mundial, a deusa dos meus sonhos de teatro, meu ídolo máximo, que aos poucos também vai se transformando em uma grande amiga, são quase oito anos lado a lado e como na vida tudo tem a sua hora, a hora da amizade parece estar chegando…cultivar e esperar, a paciência é uma arte.
Poderia encher de fotos esse blog, mas seria expor demais minha vida, minha casa, meus amigos, mas eis aqui umas poucas para dividir com vocês a alegria de receber em casa essas pessoas que há oito anos mudaram radicalmente a minha maneira de ver a vida…e ess domingo de carnaval mesmo sem a Marquês de Sapucaí já faz parte dos momentos inesquecíveis da minha vida…

8 commentaires:

Micheline Christophe a dit…

Ler a descrição de sua festa, com toda a preparação, me fez participar um pouco dela...e ter a sensação de poder diminuir a saudade! Adorei!Bisous! Micheline

FormerSmoker a dit…

Deolinda,
que saudades que me deu desse "rio que passou na minha vida e o meu coração se deixou levar".
bjos
Franco

Unknown a dit…

Um brinde à sua festa!!!!Por favor, mande meu abraço ao querido Jean Jacques! E mais: saí sem me despedir da Juliana naquela última noite em POA. Ela finalmente havia se sentado para jantar, já 2h da madrugada e achei melhor não incomodá-la com minhas saudações. Por favor, meu grande abraço e um carinhoso beijo a ela e a todos do Theatre du Soleil. Beijos para você!

Anonyme a dit…

Só digo uma coisa... isso é MUITO chique!!! hehehehe

Anonyme a dit…

Lendo sua mensagem me senti presente,feijoada e as batidinhas!!! bjs jane travassos

Fabrício Muriana a dit…

Faço minhas as palavras do Maurício.

Unknown a dit…

Que delicia de encontro....sua casa deve estar com uma energia ótima!!
Me bateu uma saudade BRUTAL...

Anonyme a dit…

Deo, imagino o quão maravilhoso deve ter sido esse encontro!
Quero ser como você quando crescer ... será que ainda dá tempo?
Bisous!